Odoyá Rainha do Mar
- A Bruxa Pandora
- 2 de fev. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 30 de jan.
Seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá "Yèyé omo ejá", que significa "mãe cujos filhos são peixes".
Conheça a história de Iemanjá, a Rainha do Mar

Iemanjá é um orixá (divindade africana) feminino das religões Candomblé e Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá (língua nígero-congolesa) "Yèyé omo ejá", que significa "mãe cujos filhos são peixes". Ela é considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás.
Ela é a divindade do rio que deságua no mar.
Sua história é cheia de lendas que se multiplicam em várias versões e se transforma de acordo com a cultura.
Chegou ao Brasil nos tempos coloniais, trazida pelos escravos. Em terras africanas era a deusa do rio Ogun, rainha das águas doces. "Entre nós, ela se tornou a Rainha do Mar".
Os cabelos negros, os traços delicados e seios fartos sintetizam na bela divindade o arquétipo da maternidade. Pois é esse seu grande valor: acolher a todos que lhe pedem ajuda, sem julgar nem minimizar a dor de ninguém. Com isso, ela ganhou mais um título, o de Deusa da Compaixão, do perdão e do amor incondicional.
O nome iemanjá significa a mãe dos filhos-peixe. Filha de Olokum, iemanjá foi casada com Oduduá, com quem teve dez filhos orixás. Por amamentá-los, seus seios ficaram enormes. Infeliz com o casamento e cansada de morar na cidade de Ifé, um dia ela saiu em rumo ao oeste e conheceu o rei Okerê, por quem se apaixonou. Envergonhada de seus seios, Iemanjá pediu ao novo esposo que nunca a ridicularizasse por isso, uma vez que seu primeiro marido a caçoava pelo tamanho deles, o que a entristeceu muito, e ele então, concordou. Porém, um dia, embriagou-se e começou a ofender também. Entristecida, iemanjá fugiu.
Desde menina, ela carregava consigo um pote com uma poção que seu pai lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, Iemajá caiu quebrando o pote e a poção a transformou num rio cujo leito seguia em direção ao mar. Okerê, que não queria perder a esposa, transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô e este, com um raio, partiu a montanha ao meio. O rio segui para o oceano e, dessa forma, a orixá tornou-se a rainha do mar.

Seus devotos costumam levar agrados a ela nas praias, seu dia é comemorado em 02 de fevereiro.
São diferentes mimos entre eles, sabonetes, velas, flores e perfumes, pois acreditam que a rainha leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, confidências, e traz de volta sobre as ondas a esperança de um futuro melhor.
Para os que acreditam, quando o mar devolve alguma oferenda, costuma-se dizer que o presente/ pedido foi rejeitado por Iemanjá.
As tradições de Iemanjá
No dia 2 de fevereiro é comemorado o dia de Iemanjá. Em Salvador, capital do estado da Bahia, acontece a maior festa popular dedicada a Iemanjá.
Milhares de pessoas trajadas de branco fazem uma procissão até o templo de iemanjá, localizado na praia do Rio Vermelho, onde deixam os presentes que vão encher os barcos que os levam para o mar.
No Rio de janeiro, as festas em honra a iemanjá estão relacionadas com a passagem de ano, onde as pessoas fazem o ritual de se pular 7 ondas.
O dia da semana de Iemanjá é o Sábado, suas cores são o cristal e o azul claro, o metal, a prata, seus símbolos são o leque (abebé) e a concha, seu elemento é a água e seu domínio o mar. As plantas destinadas a ela são colônia, aguapé, lágrima de Nossa Senhora, pístia (erva de Santa Luzia) e trapoeraba branca (olhos de Santa Luzia).
Seus animais são os peixes e sua comida: peixe, camarão, canjica, arroz, manjar e mamão. A bebida é a champanhe. a saudação a iemanjá é Odoyá ou Odo Iyá!

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